Flexibilidade, força e ginga são apenas três das muitas características que a ginástica rítmica reúne. O esporte, que é praticado somente por mulheres, chama atenção por sua graça e exuberância, misturadas à dança e movimentos elásticos.
Mas quando e onde surgiu esse esporte? Quais são as movimentações e aparelhagem? Se você não tem as respostas, fique tranquilo. A seguir, vamos ajudar você a saber mais sobre essa modalidade olímpica tão visualmente bonita e tecnicamente complexa.
Continue a leitura até o final!
O surgimento da ginástica rítmica
Por volta de 1920, logo após a Primeira Guerra Mundial, muitas escolas e academias surgiram com uma inovação, acrescentando exercícios e ritmos novos dentro da já conhecida ginástica artística. Porém, somente em 1946, o termo “rítmica” apareceu. Ele foi cunhado pela Rússia, por conta do uso da música e da dança durante a realização dos movimentos.
A estreia da ginástica rítmica em eventos aconteceu apenas como forma de apresentação, no ano de 1948, em Londres. 27 anos depois, recebeu o nome de Ginástica Rítmica Desportiva, com a sigla GRD, mas atualmente só são utilizados os dois primeiros nomes. A disputa em campeonatos foi feita nos países do leste Europeu, em 1961. Um ano depois, a Federação Internacional da modalidade fez o seu reconhecimento como esporte.
Anos depois, a ginástica rítmica também ganhou a certificação do Comitê Olímpico Internacional. A primeira atleta a conquistar medalha de ouro no esporte foi a canadense Lori Fung. Em 1988, em Seul, a atividade conquistou de vez o público, que se encantou com o espetáculo. Assim, o esporte começou a se popularizar.
Movimentos da ginástica rítmica
Além da dança, a ginástica rítmica também conta com aparelhos em diferentes formatos, tamanhos e dificuldades. Ao todo, são 5 movimentos, que podem ser executados em grupo ou de forma individual. A seguir falamos um pouco sobre cada um.
Corda
Pode ser feita de sisal ou de material sintético. O comprimento varia de acordo com o porte da ginasta. O exercício predominantemente executado com esse aparelho é o salto.
Arco
O arco tem diâmetro máximo de 90 cm e pesa, no mínimo, 300 gramas. O seu uso exige equilíbrio. Com o arco podem ser apresentados saltos, pivots, movimentos de flexibilidade e ondas.
Bola
Com a bola, as atividades predominantemente executadas são flexibilidade e ondas. A bola é feita de borracha e tem, máximo, 20 cm de diâmetro. O peso mínimo é de 400 gramas.
Maças
O material usado nas maças pode ser sintético ou madeira. São utilizados dois objetos, com 50 cm de diâmetro e 150 gramas cada um. O principal diferencial da apresentação é o equilíbrio.
Fitas
O material de confecção das fitas é o cetim, e elas medem pelo menos 6 metros e pesam 35 gramas. A ação principal executada com esse aparelho é a técnica chamada pivot.
O Brasil nas Olimpíadas com a ginástica rítmica
Em nosso país, a modalidade foi introduzida pela professora húngara LLona Peuker, no Rio de Janeiro, na década de 1950. Ela aplicou diversos cursos para profissionais da área da educação e formou o primeiro grupo para competições de ginástica rítmica, o qual foi nomeado como Grupo Unido de Ginastas.
A primeira participação desse grupo em um campeonato da modalidade foi em 1971, na Dinamarca. As atletas conseguiram o 13º lugar no Mundial, realizado na cidade de Roterdã, Holanda.
Logo depois, as componentes da equipe começaram a espalhar o esporte pelo Brasil. Sendo assim, foi criada a Confederação Brasileira de Ginástica Rítmica, em 1978. Desde então, a modalidade evoluiu, conquistando muitas premiações, como as dos três Pan-americanos, que renderam classificações para as Olimpíadas de Atenas, Rio de Janeiro, Pequim e Sidney.
Atualmente, a ginástica rítmica tem bastante destaque no mundo e é uma das grandes atrações das Olimpíadas. Desde a sua criação, em 1920, ela vem conquistando adeptos e ganhando notoriedade do público, que não deixa de torcer e se encantar com toda a linda movimentação.
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